O
que fazer se o resgate está preso no tráfego? Ajudantes voluntários em Israel
mostram como o problema é resolvido. Eles se apressam através de motocicletas
ao local do acidente – e poupam através disto minutos necessários à vida.
Na
cidade e na redondeza de Tel-Aviv ou Jerusalém congestionamentos e caos do
tráfego são diários. No denso tráfego da rua as ambulâncias apenas atingem seu
objetivo. Desta forma a ajuda chega somente com procrastinação.
“Homens
morrem porque o resgate não avança no engarrafamento e o médico de intervenção
chega muito tarde”, esclarece Eli Beer que no ano de 2006 iniciou a fundação da
organização “Socorro Unido” como acréscimo ao sistema de salvamento do estado.
A ideia foi estabilizar todo o sistema do país, de forma que os primeiros
socorristas executem as intervenções para manter vidas com alto nível de
resposta, até que o resgate chegue.
No
começo as associações oficiais recusaram-se a comunicar aos novos socorristas o
recebimento de chamado de socorro. Era ilegal escutar o rádio da polícia.
Enquanto
isso os “Socorristas Unidos” que são um consórcio do sistema de saúde, recebem
cerca de mil chamados, diariamente, no centro de socorro que envia 5 mil
primeiros socorristas com a ajuda de celulares para o local do acidente.
Aqueles socorristas que estão mais próximos, são localizados através do GPS,
são informados e podem então através de aplicativo aceitar ou recusar a
intervenção – pois a maioria dos socorristas agem por honra do ofício e têm
suas profissões.
Enquanto
a rede de socorristas em toda Israel representa a base, a organização de apoio
é vista de fora principalmente pelo grande número de motocicletas. “A ideia é
que os resgates não salvam vidas, quem faz isso são os homens” esclarece o
socorrista que é o interlocutor internacional da organização. “Então, trata-se
de levar as pessoas o mais rápido possível ao local do acidente.”
Através
das motocicletas o tempo de chegada até o local da intervenção é drasticamente
reduzido. Nas regiões em volta das grandes cidades Jerusalém, Tel-Aviv, Haifa
e, Eilat os socorristas necessitam apenas de 90 segundos para chegarem ao local
do acidente. Em regiões fora de Israel esta média é de apenas três minutos.
A
organização de ajuda funciona também nas regiões palestinas. Colaboram também
árabes israelenses. A organização é financiada exclusivamente por doações.
Portanto, o serviço é gratuito. Somente os transportes através dos 40 veículos
de resgate aos hospitais são pagos. O esforço parece render. Desde a existência
da organização reduziu-se em 50% o número de mortes devido a acidentes
circulatórios.
Fonte:
http://esperantaretradio.blogspot.com - 08-11-2018
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