Após 90 segundos já chega ajuda


O que fazer se o resgate está preso no tráfego? Ajudantes voluntários em Israel mostram como o problema é resolvido. Eles se apressam através de motocicletas ao local do acidente – e poupam através disto minutos necessários à vida.

Na cidade e na redondeza de Tel-Aviv ou Jerusalém congestionamentos e caos do tráfego são diários. No denso tráfego da rua as ambulâncias apenas atingem seu objetivo. Desta forma a ajuda chega somente com procrastinação.

“Homens morrem porque o resgate não avança no engarrafamento e o médico de intervenção chega muito tarde”, esclarece Eli Beer que no ano de 2006 iniciou a fundação da organização “Socorro Unido” como acréscimo ao sistema de salvamento do estado. A ideia foi estabilizar todo o sistema do país, de forma que os primeiros socorristas executem as intervenções para manter vidas com alto nível de resposta, até que o resgate chegue.

No começo as associações oficiais recusaram-se a comunicar aos novos socorristas o recebimento de chamado de socorro. Era ilegal escutar o rádio da polícia.

Enquanto isso os “Socorristas Unidos” que são um consórcio do sistema de saúde, recebem cerca de mil chamados, diariamente, no centro de socorro que envia 5 mil primeiros socorristas com a ajuda de celulares para o local do acidente. Aqueles socorristas que estão mais próximos, são localizados através do GPS, são informados e podem então através de aplicativo aceitar ou recusar a intervenção – pois a maioria dos socorristas agem por honra do ofício e têm suas profissões.

Enquanto a rede de socorristas em toda Israel representa a base, a organização de apoio é vista de fora principalmente pelo grande número de motocicletas. “A ideia é que os resgates não salvam vidas, quem faz isso são os homens” esclarece o socorrista que é o interlocutor internacional da organização. “Então, trata-se de levar as pessoas o mais rápido possível ao local do acidente.”

Através das motocicletas o tempo de chegada até o local da intervenção é drasticamente reduzido. Nas regiões em volta das grandes cidades Jerusalém, Tel-Aviv, Haifa e, Eilat os socorristas necessitam apenas de 90 segundos para chegarem ao local do acidente. Em regiões fora de Israel esta média é de apenas três minutos.

A organização de ajuda funciona também nas regiões palestinas. Colaboram também árabes israelenses. A organização é financiada exclusivamente por doações. Portanto, o serviço é gratuito. Somente os transportes através dos 40 veículos de resgate aos hospitais são pagos. O esforço parece render. Desde a existência da organização reduziu-se em 50% o número de mortes devido a acidentes circulatórios.

Fonte: http://esperantaretradio.blogspot.com - 08-11-2018

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