Na escola sem smartphone – sim, isto funciona


Desde setembro 2018 na França o uso de smartphones e de outros celulares não são permitidos. E isto funciona admiravelmente bem. Os alunos brincam mais, novamente e, estão mais sociáveis e mais concentrados.

Após anos de silêncio novamente reina voz alta no pátio da escola superior Paul Langevin do sul da França. No dia em que se começou a validar o não uso de smartphones os alunos novamente começaram a correr pelo pátio, brincar de pega-pega, e a se comunicar em voz alta.  Neste meio tempo, relata o diretor da escola, admirado, os estudantes até jogavam cartas, novamente. Isto não víamos há anos. A escola secundária localiza-se em Carros, 20 quilômetros ao sul de Nice.

O culto Ministro, em Paris decretou a proibição de smartphones em toda França. Ele pretendia que os adolescentes novamente brincassem juntos durante os recreios e que se atacassem menos nas redes sociais. “É muito mais pacífico hoje”, diz o diretor da escola. Antigamente quaisquer alunos insultavam outros alunos durante os recreios e voltavam aflitos e ofendendo os cursos.”

De acordo com o diretor também os professores aproveitaram a proibição. “Anteriormente os jovens sem movimento permaneciam em seus jogos de smartphones – na classe eles posteriormente estavam nervosos e não concentrados.” Por conta da proibição também diminui a pressão às famílias mais pobres para gastar dinheiro com um smartphone mais novo ou um o jogo de mais sucesso.

A nova lei agora é simplesmente cumprida – e ela mudou o dia a dia dos alunos. A escola preenche o dia de muitos mais alunos. O ensino termina geralmente às 16h30, muitos deles frequentam também “jardins” onde pedagogos cuidam deles durante o jogo ou os ajudam nas tarefas de casa. Inicialmente temeu-se que os professores pela manhã devessem coletar centenas de smartphones, porém isto não foi necessário. A grande maioria das escolas decidiu praticar um processo mais simples: Os alunos, eles mesmos devem desligar seus telefones e devem desta maneira colocá-los de lado de modo que não sejam mais visíveis. Até o fim da aula não têm o direito de tê-los a mão. Após o último sinal, recomeça para os alunos o uso do smartphone.  Na saída da escola quase todos dentre eles tiram o smartphone do bolso para escreverem a próxima mensagem.

Os 800 alunos da escola superior até agora respeitam a proibição. Eles também não escondem o smartphone nos banheiros para fazer uso dele. Cinco semanas após o começo do ano letivo o diretor confiscou somente 4 telefones porque eles estavam tocando durante a aula. Eram sobretudo mães ou pais que queriam chamar seus filhos. “Os pais opinam que as crianças se encontram em perigo porque elas não estão permanentemente acessíveis. Isto compreensivelmente não faz sentido”, diz o diretor. Os pais podem contatar a secretaria e os alunos podem se dirigir aos professores se precisarem telefonar com urgência para casa.”

O pátio cinza da escola brevemente receberá mais verde. Serão instalados locais de esportes e bolas serão disponibilizadas.  Desta maneira os recreios no pátio da escola se tornarão ainda mais agradáveis e prazerosos.

Fonte: http://esperantaretradio.blogspot.com - 27-10-2018


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